BioGeogilde Weblog

Blog de apoio e complemento às aulas de Ciências Naturais, Biologia Geologia e Biologia

Composição e Estrutura do Ácidos Nucleicos 24 de Setembro de 2009

Filed under: 11ºAno — Prof. Cristina Vitória @ 18:59
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Bom Ano de Trabalho, Estudo e Sucessooo !!! 18 de Setembro de 2009

Filed under: Uncategorized — Prof. Cristina Vitória @ 20:50

Para os alunos do 11º A de Biologia e Geologia, 9ºA de Ciências Naturais e de HSST, desejo um excelente ano escolar e muito sucesso. E para isso nada melhor que uma musiquinha para inspirar. Mas só hoje porque apartir de amanhã encontrarão aqui material de estudo e de trabalho. 😉

 

Dois macacos ficaram curados de daltonismo com terapia genética 17 de Setembro de 2009

macacosgenesTécnica tem potencial de ser aplicada a seres humanos

Uma equipa das universidades de Washington e da Florida recorreu à terapia genética para curar o daltonismo em dois macacos-esquilo. O trabalho que, referem, poderá ter consequências no tratamento de doenças que envolvem as células cone em humanos, é publicado hoje na Nature. Uma das conclusões mais relevantes é mostrar que é possível tratar estes problemas de visão em adultos, quando já não temos a plasticidade cerebral dos primeiros anos.

Os macacos-esquilo usados no estudo chamam-se Dalton e Sam mas, antes das apresentações, impõe-se a pergunta: como é que os cientistas conseguiram avaliar e acompanhar o daltonismo em dois macacos? Como sabiam quando é que os animais viam as cores e se as viam correctamente? Como muito treino e testes e com muitos anos de dedicação.

Segundo o comunicado divulgado sobre o trabalho, Dalton e Sam são acompanhados pela equipa de há cerca de dez anos. Os dois macacos foram submetidos a diversas provas, algumas semelhantes às que são feitas a crianças em todo o mundo, e a exames em frente ao computador. (more…)

 

Portuguesa descobre gene envolvido na formação de neurónios 15 de Setembro de 2009

descobgeneDescoberta publicada “Nature Neuroscience”

A bioquímica Luísa Pinto, agora no Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde da Universidade do Minho, é a primeira autora de um artigo científico que anuncia a descoberta de um gene importante na formação dos neurónios. Publicado na última edição da revista “Nature Neuroscience”, o artigo diz que o gene – chamado AP2gamma – desempenha um papel essencial no desenvolvimento dos neurónios do córtex visual, onde se processa a informação visual.

Quando estava no Instituto de Investigação de Células Estaminais de Neuherberg, na Alemanha, Luísa Pinto e a colega alemã Magdalena Götz investigaram, numa primeira fase, a transformação em neurónios de um grupo de células estaminais embrionárias. As células estaminais embrionárias têm a capacidade de dar origem a todos os tipos de células no organismo, que se tornam por exemplo tecido da pele, do coração ou neurónios, já diferenciados.

Através do estudo do cérebro de embriões de ratinho, a equipa descobriu que o gene AP2gamma comanda o fabrico de uma proteína que leva a que as células estaminais embrionárias se transformem em neurónios no córtex cerebral, em particular no córtex visual. “É esse gene que leva a que se formem esses neurónios. Mostrámos que é importante em termos funcionais para a visão”, sublinha Luísa Pinto, de 28 anos, que voltou a Portugal em Janeiro.

A investigadora está agora envolvida no passo seguinte da investigação: verificar se o gene descoberto consegue conduzir à formação de novos neurónios num cérebro adulto. “No cérebro adulto, os neurónios não se regeneram”, explica Luísa Pinto. “O que estou a fazer agora é ver se este gene consegue levar à formação de novos neurónios em situações normais e de doenças, como as doenças relacionadas com o ‘stress’, onde os neurónios estão em menor número numa zona do córtex cerebral que se chama hipocampo.” Um exemplo de doença relacionada com o ‘stress’ é a depressão. “Mas várias outras doenças têm como consequência uma diminuição do número de neurónios no cérebro.”
15.09.2009  PÚBLICO

 

Especialistas de 12 países estudam influência da actividade téctonica e vulcânica na previsão de erupções 12 de Setembro de 2009

picoAçores

Cientistas de mais de uma dezena de países, incluindo alguns com vulcões muito activos, estão nos Açores para estudar a forma como a actividade tectónica e vulcânica pode influir nas previsões de erupções.

A Conferência Anual da Comissão Europeia de Sismologia vai decorrer durante a próxima semana no Convento de S. Pedro de Alcântara, no Pico, com a presença de 35 cientistas de 12 países.

“A presença de cientistas de países com vulcões altamente activos, com larga experiência na sua monitorização, é uma garantia da importância deste encontro”, salientou Zilda França, da Universidade dos Açores, em declarações à Lusa. (more…)

 

Em 2050 as plantas começarão a florir ainda no Inverno 10 de Setembro de 2009

PrimaveraNovo estudo prevê chegada da Primavera um mês antes

Dentro de 40 anos, o Inverno vai deixar de ser branco. Pereiras e cerejeiras, ranúnculos e gerânios deverão começar a florir no final de Janeiro, quando a estação do frio ainda não terminou. Pelo menos oficialmente. Um novo estudo concluiu que em 2050, a Primavera vai chegar um mês mais cedo do que é tradicional.

Malcolm Clark, da Universidade Monash (Austrália), e Roy Thompson, da Universidade de Edimburgo, olharam com atenção para os registos das plantas dos Reais Jardins Botânicos de Edimburgo (RGBE) desde 1850 e para os registos meteorológicos relativos a Edimburgo desde 1775. O seu estudo, noticiado hoje pelo jornal “The Guardian”, conclui que o “calendário botânico” já mudou para inúmeras espécies de plantas da colecção do RGBE, recolhidas ao longo de 150 anos em vários pontos do globo. Hoje, as plantas estão a florescer mais cedo porque as temperaturas estão, lentamente, a aumentar. Em zonas marítimas, por cada aumento de 1 grau Célsius, as plantas podem florir 16 dias antes. A culpa, dizem, é da subida das temperaturas médias das águas dos oceanos. (more…)

 

Cientistas descobrem três novas espécies de coral no arquipélago das Galápagos

Filed under: 11ºAno,Notícias da Ciência — Prof. Cristina Vitória @ 10:59
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GalapagosBiodiversidade

 

Uma equipa de cientistas das universidades de Miami e de Southampton anunciou a descoberta de três novas espécies de corais no arquipélago das Galápagos, ao fim de um trabalho de três anos. A notícia foi publicada recentemente na revista “Galapagos Research”. 

A equipa, coordenada por Terry Dawson, da Universidade de Southampton, descobriu as espécies Pocillopora effusus, P. Inflata e a Pavona chiriquiensis.

Além destas três novas espécies, os investigadores encontraram a espécie Gardineroseris planulata que se acreditava extinta durante o fenómeno El Niño de 1997-1998. O trabalho de campo “redescobriu várias pequenas colónias, separadas, nas ilhas Darwin e Wolf”, explica um comunicado daquela universidade.

O projecto pretendeu apoiar o Governo do Equador na protecção dos recifes de coral das Galápagos, nomeadamente ao apresentar propostas sobre uma possível gestão sustentável, que não exclua actividades económicas como o turismo.

“Estes resultados podem melhorar muito o nosso conhecimento sobre o estado actual dos recifes das Galápagos e o seu valor para as comunidades locais. Isto abre a porta a novas medidas de conservação que protejam estes habitats valiosos”, comentou Dawson, no comunicado.

Os recifes de coral daquele arquipélago suportam centenas de espécies, muitas delas raras e endémicas. No entanto, a sua distribuição foi gravemente afectada por fenómenos climáticos extremos nos últimos 30 anos. Em 1982-1983, a passagem do El Niño causou uma redução da área de corais na ordem dos 95 por cento, salientam os autores do estudo. A causa foi a subida das temperaturas das águas.
10.09.2009 – PÚBLICO

 

Gaivotas do Porto e Matosinhos são reservatórios de bactérias multi-resistentes 8 de Setembro de 2009

GaivotasInvestigação do ICBAS detectou uma alarmante resistência a antibióticos e alerta para problema que terá origem nos esgotos

Os resultados são “alarmantes”, mas as gaivotas são apenas um sinal, avisa o investigador Paulo Martins da Costa, que liderou a equipa de investigadores do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar. Segundo o especialista, o estudo detectou uma preocupante multi-resistência aos antibióticos em algumas bactérias encontradas nas gaivotas que frequentam a orla costeira do Porto e Matosinhos. Porém, a culpa é nossa.

As aves serão vítimas do abuso destes fármacos pelos humanos, mas, por outro lado, podem ser uma ameaça funcionando como fonte de contágio e devolvendo aos homens estas invencíveis bactérias. (more…)

 

Gases com efeito de estufa suspendem ciclo natural de arrefecimento do Árctico 5 de Setembro de 2009

arrefecimento articoEstudo publicado na revista “Science”

Os gases com efeito de estufa trocaram as voltas ao Árctico e empurraram as suas temperaturas para os níveis mais altos dos últimos dois mil anos, suspendendo um ciclo natural de arrefecimento que deveria ter durado mais quatro mil, segundo um estudo internacional publicado hoje na revista “Science”.

A equipa de cientistas, financiada pela National Science Foundation, estudou as temperaturas sentidas nos últimos dois mil anos daquela região. Até agora apenas existiam dados relativos aos últimos 400 anos. Para isso analisou os sedimentos acumulados em cerca de 20 lagos, os anéis das árvores e os gelos. Estas informações eram tão detalhadas que foi possível reconstruir as temperaturas passadas década por década. Os resultados poderão acicatar o debate entre cépticos e não cépticos das alterações climáticas.

A poluição libertada pela acção humana pôs um fim ao ciclo de arrefecimento que começou há oito mil anos, quando o eixo de rotação da Terra sofreu uma oscilação que a distanciou do Sol. O Árctico passou, então, a receber menos energia solar durante o Verão. As temperaturas do Árctico durante esse período desceram a uma média de 0,2 graus Célsius por século. (more…)

 

Investigação vem sustentar velha convicção: comer fora de horas faz mesmo engordar 4 de Setembro de 2009

Filed under: 9ºB,Notícias da Ciência — Prof. Cristina Vitória @ 16:53
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evr hamburguer 3Toda a nossa biologia está adaptada aos ciclos dia-noite de 24 horas

Adeus, petisco da meia-noite? Vetado o copinho de leite com chocolate acompanhado de umas bolachinhas que nos sabia tão bem durante as longas noites de Inverno, sentados em frente da televisão ou do computador? A acreditar nos resultados de um estudo ontem publicado on-line pela revista Obesity, reduzir o número de calorias e fazer exercício físico poderão não chegar para travar o aumento do peso; a hora a que comemos também pode ser importante.

Nada disto parece muito novo: já sabíamos que não convém comer muito ao jantar — e os nutricionistas alertam as pessoas em dieta para não comerem durante a noite. A novidade é que, pela primeira vez, a relação entre comer à noite e engordar foi cientificamente comprovada.

Somos animais diurnos e o nosso metabolismo é pautado pela alternância do dia e da noite. Fred Turek e os seus colegas da Universidade Northwestern, nos EUA, especialistas dos ritmos circadianos (os ritmos biológicos de 24 horas associados à alternância dia-noite neste planeta) tinham reparado que os trabalhadores nocturnos, que não podem deixar de fazer uma refeição a meio da noite, têm tendência para engordar. (more…)