BioGeogilde Weblog

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Sequenciado primeiro genoma de um anfíbio 30 de Abril de 2010

O genoma da primeira espécie de anfíbio foi sequenciado. A rã Xenopus tropicalis tem entre 20 e 21 mil genes, dos quais 1700 são análogos a genes humanos relacionados com doenças.

“Quando se analisa os segmentos do genoma do Xenopus está-se a olhar literalmente para estruturas que têm 360 milhões de anos de idade e eram parte do genoma do último ancestral comum de todas as aves, rãs, dinossauros e mamíferos que caminharam pela Terra”, disse em comunicado Uffe Hellsten, primeiro autor do artigo que vai ser publicado amanhã na revista Science.

O investigador que liderou o projecto trabalha no DOE Joint Genome Institute, na Califórnia. A ideia do projecto nasceu em 2002 e reuniu o trabalho de 24 instituições e 48 investigadores. Como em todas as outras ocasiões em que se sequenciou o genoma de um organismo, este é o primeiro passo para um estudo mais aprofundado da genética desta rã.

Foto: A X. tropicalis à esquerda e a X. laevis à direita, esta usada como teste de gravidez em 1940.

“Agora começa o trabalho a sério”, disse em comunicado Jacques Robert, investigador doutorado que trabalha no Centro Médico da Universidade de Rochester, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. (more…)

 

Vamos passar a ver o Sol em alta definição 23 de Abril de 2010

Esta bola flamejante e esverdeada é o nosso Sol, visto pelo Observatório da Dinâmica Solar da NASA, que enviou para a Terra as primeiras imagens de alta definição da nossa estrela, vista como nunca se viu.

Lançado a 11 de Fevereiro pela agência espacial norte-americana, é o observatório tecnologicamente mais avançado que alguma vez foi colocado no espaço para espreitar o Sol. Anteriormente só se conseguiam obter imagens de alta resolução de pequenas porções da sua superfície, agora o SDO (as iniciais em inglês do observatório) consegue fazê-lo de todo o disco solar.

As zonas azuis e verdes são as mais quentes (um milhão de graus Kelvin, ou qualquer coisa como 999.726 graus Celsius) e as projecções vermelhas apenas uns 60 mil graus Kelvin (59.726 Celsius). “Estas primeiras imagens mostram um Sol dinâmico como eu nunca vi em mais de 40 anos de investigação solar”, disse Richard Fischer, director da Divisão de Heliofísica da NASA, citado num comunicado da agência.

“Esta missão vai ter um enorme impacto científico, semelhante ao que o Telescópio Hubble teve na astrofísica moderna”, prometeu. Manter sob olho as tempestades solares — que perturbam os campos electromagnéticos na Terra—é um objectivos deste observatório, que quer compreender como funciona o Sol.

Público 22/04/10

 

 

DIA DA TERRA 2010 ANO INTERNACIONAL DA BIODIVERSIDADE 22 de Abril de 2010

Filed under: 11ºAno,9ºAno,9ºB,Notícias da Ciência — Prof. Cristina Vitória @ 17:00
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Biodiversidade é vida. Biodiversidade é nossa vida.

Dia da Terra, 22 de Abril de 1970 foi o nascimento do moderno movimento ambientalista nos Estados Unidos. O fundador Gaylord Nelson, em seguida, um senador de Wisconsin, recorda a sua motivação para propor o primeiro protesto ambiental nacional: “O objectivo era o de organizar uma manifestação nacional de preocupação para o meio ambiente tão grande que agitasse o estabelecimento político e vigorasse este tema na agenda nacional.” Foi uma aposta, mas funcionou. (more…)

 

Filmagem espectacular do vulcão Eyjafjoell da Islândia 21 de Abril de 2010

REYKJAVIK (Reuters) – A nuvem de cinzas expelida pelo vulcão islandês está a uma altitude mais baixa, um bom sinal para os viajantes, mas as condições continuam incertas porque ventos fortes nas altitudes maiores ainda movimentam as cinzas, informaram autoridades nesta terça-feira.

O vulcão, localizado sob o glaciar de Eyjafjallajokull, a cerca de 12 quilómetros a sudeste da capital islandesa Reykjavik, está em erupção há mais de uma semana. Há temores de que a erupção poderia despertar o vulcão vizinho, Katla, ainda maior, mas especialistas disseram que nenhuma actividade foi detectada até agora. (more…)

 

Descoberto tapete microbiano do tamanho da Grécia

Censo da Vida Marinha garante que 50 a 90 por cento da biomassa dos oceanos são micróbios.

Os investigadores do Censo da Vida Marinha dão um grande impulso no estudo dos habitantes mais pequenos do oceano.

O reino do deus Neptuno é cada vez mais conhecido. Um grupo de mais de dois mil cientistas de 80 países acaba de terminar o maior inventário das espécies mais pequenas do oceano.

Numa das maiores colaborações científicas mundiais, elaborou-se um censo histórico de micróbios, zooplâncton, larvas e seres microscópicos fundamentais para a alimentação e para o sistema respiratório da Terra.

Como exemplo, numa região oceânica da costa oeste da América do Sul encontrou-se um tapete microbiano do tamanho da Grécia.

Esta investigação será apresentada num simpósio internacional, em Outubro em Londres, e é o centro de quatro dos 14 projectos do Censo da Vida Marinha (COML).

A identificação destas espécies é muito complicada. Além da dificuldade em encontrá-las e classificá-las por grupos é também complexo saber em que quantidades existem. Estes dados são fundamentais para entender o tamanho, a dinâmica e a estabilidade da cadeia de alimentação da Terra, o ciclo de carbono e outros dados a nível do planeta.

A investigação, gravação e registo da vida matinha tem sido realizada nos últimos dez anos. (more…)

 

Deformações nas Rochas 16 de Abril de 2010

 

 

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Processos de formação dos minerais 14 de Abril de 2010

Um mineral é uma substância sólida, natural, inorgânica, com uma composição química bem definida, ou variável dentro de determinados limites, que pode ser representada por uma fórmula química. Os minerais têm uma estrutura cristalina, ou seja, as suas partículas constituintes definem uma distribuição regular no espaço.

Com o arrefecimento e solidificação do magma tem início um processo de cristalização, ou seja, de formação de cristais de matéria mineral que vão ser mais ou menos desenvolvidos de acordo com as condições que presidem à cristalização.
As formas dos cristais dependem de factores internos que contribuem para a sua organização espacial interna e, consequentemente, para as formas que adquirem.
A organização espacial interna implica uma disposição ordenada dos átomos ou iões, que formam uma rede tridimensional. Esta segue um modelo geométrico regular e característico de cada espécie mineral.
Pensou-se durante muito tempo que os minerais eram caracterizados pela composição química e pela sua estrutura interna. Chegou-se, contudo, à conclusão que essa situação não se verifica em todos os casos.
O isomorfismo (do grego isos = mesmo + morphé = forma) ocorre entre minerais de composição química diferente, mas estrutura cristalina semelhante. A um conjunto de minerais isomorfos chamamos série isomorfa ou solução sólida.
O polimorfismo (do grego polys = vários + morphé = forma) refere-se a minerais que possuem composição química idêntica, mas estruturas cristalinas diferentes.
A grafite e o diamante são exemplos de minerais polimorfos, porque são constituídos exclusivamente por carbono, mas com formas cristalinas totalmente distintas.

 

Rochas Magmáticas – Objectivos

Compreender que a generalidade das rochas magmáticas provém de três tipos fundamentais de magmas: basáltico, andesítico e riolítico.
Relacionar a consolidação de magmas basálticos com a origem dos gabros e dos basaltos em que predominam minerais ferromagnesianos.
Identificar as zonas de subducção como zonas onde se geram magmas andesíticos.
Referir que os magmas riolíticos resultam, principalmente, da fusão das rochas que constituem a crosta continental e originam granitos ou riólitos.
Relacionar a textura das rochas magmáticas com as condições de consolidação.
Identificar as texturas das rochas magmáticas.
Compreender que, durante a consolidação dos magmas, pode ocorrer cristalização fraccionada e, consequentemente, podem formar-se fracções de magmas com composições diferentes.

     

    Magmas e Rochas magmáticas 12 de Abril de 2010

    Filed under: 11ºAno — Prof. Cristina Vitória @ 22:28
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    Feliz Páscoa 1 de Abril de 2010

    Filed under: 11ºAno,9ºAno,9ºB — Prof. Cristina Vitória @ 15:00