Cientistas anunciaram ter encontrado fósseis de um réptil voador desconhecido, que teria vivido no nordeste da China há 160 milhões de anos, segundo um estudo publicado na última edição da revista especializada Proceedings of the Royal Society B.
O animal foi baptizado de Darwinopterus, em homenagem ao naturalista britânico Charles Darwin, e pode ser uma prova de uma polémica teoria chamada evolução modular, segundo a qual, a selecção natural força a mudança rápida de várias características, e não apenas uma de cada vez.
Os darwinópteros eram criaturas parecidas com águias, cuja cabeça e pescoço se assemelham a pterodáctilos mais evoluídos. Já o resto do esqueleto se parece mais com o grupo primitivo.
Os 20 fósseis encontrados na China apresentariam semelhanças com pterodáctilos mais primitivos e mais evoluídos, que viveram entre 65 milhões e 220 milhões de anos atrás.
Até essa última descoberta, os cientistas conheciam dois grandes grupos de pterodáctilos: os primitivos, de cauda longa, e os mais evoluídos, de cauda curta. Entre eles, havia um vazio.
Os novos fósseis podem ser este «elo perdido» entre os dois grupos.
Com as suas mandíbulas longas e dentes pontiagudos, os animais pareciam ser mais bem adaptados à caça que outras espécies voadoras.
14 /10/09 Diário Digital
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