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Lua é 100 milhões de anos mais nova do que se pensava 24 de Setembro de 2013

Filed under: 10º Ano,11ºAno — Prof. Cristina Vitória @ 16:08
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lua crescenteA Lua tem 100 milhões de anos a menos que se pensava, aponta um estudo do Instituto de Ciência Carnegie, nos Estados Unidos. A descoberta pode, segundo os cientistas, mudar a forma como se entende os primeiros anos de existência da Terra e do seu satélite natural.

A principal teoria creditada à origem da Lua afirma que esta surgiu após o choque de um grande planeta, do tamanho de Marte ou maior, contra a Terra. Essa colisão teria ocorrido há 4,56 mil milhões de anos, logo após a formação do Sistema Solar.

Contudo, análises recentes de rochas lunares levaram cientistas a estimar uma nova data para esse choque, que teria acontecido antes do estimado, por volta de 4,4 mil milhões e 4,5 mil milhões de anos atrás.

«Novas questões surgem a partir dessa formação mais tardia da Lua», diz o cientista Richard Carlson. «Por exemplo, se a Terra já era um planeta estabelecido antes do grande impacto, não teria esse choque posto fim à atmosfera vigente até então?», questiona.

Segundo Carlson, estimar a idade de grandes corpos do Sistema Solar, como a Terra e a Lua, não é tão simples quanto de corpos menores, como os asteróides. (more…)

 

Exploração do sistema solar 18 de Outubro de 2012

Filed under: 7ºAno — Prof. Cristina Vitória @ 10:23
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Visite o Sistema Solar 9 de Maio de 2011

Filed under: 11ºAno,9ºAno,Curiosidades — Prof. Cristina Vitória @ 15:37
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Um excelente modelo interactivo em 3D do nosso sistema solar. Escolha um planeta, acompanhe-o na sua órbita ou visite uma constelação.

 

O exoplaneta rochoso e quente Kepler 10-b 11 de Janeiro de 2011

A missão Kepler, da NASA, confirmou a descoberta de um planeta rochoso, chamado Kepler 10-b, que gira em torno da estrela Kepler 10. É o menor planeta alguma vez encontrado fora do nosso Sistema Solar.

O Kepler-10b é um planeta rochoso – com uma superfície em que seria possível alguém sentar-se, à semelhança, por exemplo, da Terra, Marte, Vénus ou Mercúrio –, 1,4 vezes maior que o nosso planeta mas muito mais quente. Está 20 vezes mais perto da estrela Kepler 10 que Mercúrio do Sol. Isso significa que as temperaturas diárias numa das suas faces, constantemente exposta à estrela, ultrapassam os 1370 graus Celsius – mais quente do que os mares de lava existentes no interior da Terra.

“A descoberta do Kepler-10b, um ‘mundo’ rochoso de pleno direito, é um marco significativo na procura de planetas semelhantes ao nosso”, indicou Douglas Hudgins, cientista do programa Kepler a partir do quartel-general da NASA, em Washington. “Apesar de este planeta não estar na chamada zona habitável [a região num sistema planetário onde água em estado líquido poderá existir na superfície do planeta], esta excitante descoberta mostra o tipo de achados tornados possíveis pela missão, com a promessa de que muito mais está ainda por vir”, disse. (more…)

 

Telescópio espacial Kepler encontrou cinco planetas fora do sistema solar 6 de Janeiro de 2010

Filed under: 11ºAno,Notícias da Ciência — Prof. Cristina Vitória @ 10:49
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O telescópio espacial norte-americano Kepler, enviado para o espaço a 6 de Março de 2009, encontrou os seus cinco primeiros planetas fora do sistema solar, foi ontem anunciado pela Sociedade americana de Astronomia, em Washington.

Os planetas – com tamanhos que variam entre uma dimensão semelhante a Neptuno e uma maior que Júpiter – foram chamados Kepler 4b, 5b, 6b, 7b e 8b e a sua descoberta resulta de cerca de seis semanas de recolha de dados desde que as operações científicas começaram, a 12 de Maio de 2009. Estes juntam-se aos 415 exo-planetas já detectados graças a outros telescópios desde 1995.

No entanto, são todos demasiado quentes para albergar vida, salientam os responsáveis pela missão. As temperaturas estimadas nos exo-planetas variam entre os 1200 e os 1648 graus Célsius.

“Estas observações ajudam-nos a compreender melhor como se formam e evoluem os sistemas planetários”, comentou William Borucki, do centro de investigações Ames da NASA (agência espacial norte-americana) e responsável principal pela equipa científica do Kepler. (more…)

 

Cientistas anunciam descoberta do mais pequeno exo-planeta 22 de Abril de 2009

ng1141359O português Nuno Santos, do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto, faz parte da equipa europeia que descobriu o Gliese 581e. Com quase duas vezes a massa da Terra, encontra-se a apenas 20,5 anos-luz na direcção da constelação de Balança. Contudo, está muito próximo da sua estrela para poder ter água líquida, condição necessária para albergar vida.

É o planeta extra-solar mais parecido com a Terra e foi descoberto por uma equipa de cientistas liderada pelo suíço Michel Mayor, à qual pertence o português Nuno Santos, do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto. O Gliese 581e podia ser o “Santo Graal” dos astrónomos não fosse estar demasiado próximo da sua estrela, ou seja, fora da Zona de Habitabilidade.

“O Santo Graal é a detecção de um planeta rochoso, semelhante à Terra e dentro da Zona de Habitabilidade – a região em torno da estrela com as condições necessárias para existir água líquida na superfície”, disse Michel Mayor, do Observatório de Grenoble. O suíço foi o primeiro a descobrir um planeta fora do Sistema Solar, o Pegasi 51b, em 1995.

O planeta “e”, no sistema Gliese 581 que está a apenas 20,5 anos-luz na direcção da constelação de Balança, tem quase o dobro da massa da Terra. Mas mesmo assim é o mais pequeno alguma vez descoberto. O Pegasi 51b tinha uma massa 80 vezes superior.

“A descoberta deste novo planeta vem demonstrar que o sonho de encontrar novas Terras está cada vez mais próximo. Com a experiência adquirida e os excelentes resultados obtidos até agora, estamos convictos que a nova geração de detectores nos permitirá ir mais longe”, disse Nuno Santos, segundo o comunicado divulgado pelo Centro de Astrofísica da Universidade do Porto.

O Gliese 581e necessita apenas de 3,15 dias para completar uma órbita em torno da estrela, o que significa que este planeta rochoso está demasiado próximo para permitir que haja água em estado líquido – factor essencial para ter vida.

Contudo, na Zona de Habitabilidade da mesma estrela está um segundo planeta, o Gliese 581d, que “será o primeiro e o mais sério candidato a planeta oceânico”, afirmou outro membro da equipa, Stephane Udry. Com uma massa sete vezes superior à da Terra dá a volta à estrela em 66,8 dias e é provavelmente muito grande “para ser exclusivamente rochoso”. Contudo, os cientistas pensam que se trata de “um planeta gelado que migrou para mais perto da estrela”, o que significa que poderá estar coberto por um vasto oceano.

Segundo o comunicado, estes planetas foram descobertos medindo as ínfimas deslocações da estrela causadas pela força de gravidade dos planetas à medida que se deslocam em seu redor. Essas deslocações podem ser de apenas sete quilómetros por hora, o equivalente a uma pessoa a andar apressadamente. A descoberta só foi por isso possível graças à precisão e estabilidade do espectrógrafo HARPS, que está instalado no telescópio de 3,6 metros do Observatório Europeu do Sul, em La Silla, no Chile

“Com condições de observação semelhantes, é possível encontrar um planeta parecido com a Terra dentro da zona habitável de uma estrela vermelha anã”, disse Xavier Bonfils, do Observatório de Grenoble. Mayor foi mais longe ao dizer à BBC que tal descoberta será feita dentro de um a dois anos.

                                                                                                       In Diário de Notícias, 22/04/09