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Lua é 100 milhões de anos mais nova do que se pensava 24 de Setembro de 2013

Filed under: 10º Ano,11ºAno — Prof. Cristina Vitória @ 16:08
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lua crescenteA Lua tem 100 milhões de anos a menos que se pensava, aponta um estudo do Instituto de Ciência Carnegie, nos Estados Unidos. A descoberta pode, segundo os cientistas, mudar a forma como se entende os primeiros anos de existência da Terra e do seu satélite natural.

A principal teoria creditada à origem da Lua afirma que esta surgiu após o choque de um grande planeta, do tamanho de Marte ou maior, contra a Terra. Essa colisão teria ocorrido há 4,56 mil milhões de anos, logo após a formação do Sistema Solar.

Contudo, análises recentes de rochas lunares levaram cientistas a estimar uma nova data para esse choque, que teria acontecido antes do estimado, por volta de 4,4 mil milhões e 4,5 mil milhões de anos atrás.

«Novas questões surgem a partir dessa formação mais tardia da Lua», diz o cientista Richard Carlson. «Por exemplo, se a Terra já era um planeta estabelecido antes do grande impacto, não teria esse choque posto fim à atmosfera vigente até então?», questiona.

Segundo Carlson, estimar a idade de grandes corpos do Sistema Solar, como a Terra e a Lua, não é tão simples quanto de corpos menores, como os asteróides. (more…)

 

Estudo indica que meteoritos desencadearam a vida na Terra 16 de Março de 2011

Trabalho foi publicado na revista “Proceedings of National Academy of Sciences”.

Perceber como surgiu a vida na Terra sempre intrigou os cientistas, que ao longo do tempo desenvolveram várias teorias, sem  alguma vez terem comprovado alguma. Uma das mais conhecidas é a do químico sueco Svante August Arrhenius, segundo a qual a vida está espalhada pelo universo e chegou ao  nosso planeta em forma bacteriana num meteorito, que serviu como “semente” para que se desenvolvessem os organismos hoje existentes. 

Outra das hipóteses diz que os meteoritos não trouxeram a vida, mas os elementos e moléculas necessários para o seu aparecimento, uma teoria que é agora reforçada com uma nova investigação publicada na revista “Proceedings of National Academy of Sciences”

Trata-se de um trabalho  que traz importantes dados de apoio a esta possibilidade de que as moléculas precursoras da vida na Terra têm uma origem extraterrestre. 

Uma equipa de investigadores da Universidade  do Estado do  Arizona, nos Estados Unidos, liderada por Sandra Pizzarello, estudou  um meteorito que continha materiais orgânicos pertencentes ao grupo dos nunataks (picos rochosos expostos em áreas completamente geladas) da Antárctida.  Os cientistas pretendiam comprovar se o complexo material que forma o asteróide continha algum traço da evolução da vida terrestre. (more…)

 

Fragmentos de meteorito permitem saber identidade de astro 26 de Março de 2009

meteorito1Um meteorito do tamanho de um automóvel, que explodiu no deserto de Nubie, no Sudão, em Outubro, fornece uma ocasião única aos geofísicos para determinarem qual o astro do qual o asteróide se desmembrou.

Chamado 2008 TC3, ou Almahata Sitta, este meteorito foi visto a 6 de Outubro e seguido por milhares de telescópios antes de explodir, a 37 quilómetros, no dia seguinte. Uma expedição, imediatamente montada pelo Instituto de Investigação de Inteligência Extra-Terrestre da Califórnia e pela Universidade de Cartum, permitiu encontrar 47 fragmentos, com um peso total de 3,95 quilos.

Pela primeira vez, os cientistas possuem resultados das observações de um corpo celeste no Espaço, por espectrografia, e análises de laboratório dos fragmentos deste mesmo asteróide, o que permite lançar a investigação para determinar de que astro o meteorito se destacou e saber, por conseguinte, a sua composição.

                          26 de Março de 2009, In Diário Digital / Lusa