Quantas espécies de animais e plantas existem no planeta é uma pergunta ainda sem resposta. A ONU quer ajudar a resolver este “mistério” e lança hoje numa conferência sobre biodiversidade, no Quénia, aquela que diz ser a lista mais completa, com mais de 1,25 milhões de espécies.
Actualmente, as estimativas apontam para valores que variam entre os dois milhões e os cem milhões de espécies. Mas apenas estão descobertas para a ciência 1,9 milhões.
Agora, o Catálogo da Vida 2010, reconhecido pela Convenção para a Diversidade Biológica, assume-se como a lista mais completa de sempre, com 1,257,735 espécies de plantas, animais, fungos e microrganismos, com um total de 2,369.883 nomes que lhe estão associados.
Este é um trabalho coordenado por Frank Bisby, da Escola de Ciências Biológicas na Universidade britânica de Reading, e resulta do esforço de 82 organizações espalhadas por todo o mundo. (more…)
ONU lança hoje catálogo com mais de um milhão de espécies 19 de Maio de 2010
Países pedem estratégia global para proteger oceanos 14 de Maio de 2009
Um total de 64 países, incluindo os Estados Unidos, aprovou hoje a Declaração dos Oceanos de Manado, que pede à ONU que inclua a protecção dos mares na sua estratégia global contra as mudanças climáticas.
O documento conjunto «convida a considerar» os efeitos do aquecimento global sobre os oceanos na conferência de Copenhague de Dezembro, um encontro-chave no qual está previsto definir um protocolo que substitua o de Quioto, que expira em 2012.
Esta iniciativa foi adoptada durante a Conferência Mundial dos Oceanos, que começou na segunda-feira na cidade de Manado, a norte da ilha indonésia de Célebes, e que tem por objectivo chamar a atenção internacional para que actue também contra os efeitos do aquecimento global nos mares.
A declaração, que não é de carácter vinculativo, salienta também a necessidade de fomentar a cooperação internacional política e científica no âmbito marinho, e, neste sentido, recomenda que as economias avançadas prestem socorro técnico e financeiro aos países menos desenvolvidos.
Durante as negociações prévias ao acordo, várias nações industrializadas, entre as quais os Estados Unidos, foram contra assinar um texto no qual a ajuda fosse imperativa, o que constituiu um dos maiores obstáculos para se chegar a um consenso.
Além disso, a declaração salienta a importância de agir para «reduzir a poluição do mar e nas zonas do litoral», e aconselha realizar «estratégias de desenvolvimento sustentável» a nível nacional e inter-regional.
Além disso, os países que participaram na conferência salientam no documento a necessidade de aumentar a pesquisa oceanográfica e a troca de informação científica entre países.
O Governo da Indonésia, promotor e anfitrião do fórum, mostrou-se «profundamente satisfeito» com o conteúdo do documento final e pelo «compromisso» dos países, disse o ministro de Assuntos Marítimos e Pesca indonésio, Freddy Numberi, durante o acto oficial no qual foi anunciada a declaração conjunta.
14 de Maio de 2009, In Diário Digital
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